Junho Verde - Mês da conscientização sobre a Escoliose Idiopática

Segundo a OMS, a Escoliose afeta de 2% a 4% da população mundial.

Você sabia que Junho verde é o mês de conscientização sobre a Escoliose Idiopática?

O que é a Escoliose?

Escoliose vem do grego skolios, que significa sinuoso, é uma curva anormal na coluna vertebral, que passa a ter a forma de “C”. Essa alteração, na maioria das vezes, não tem causa conhecida. No entanto, em outros casos, pode estar relacionada com a falta de atividade física, má postura ou com o fato de ficar muito tempo sentado ou deitado com a coluna torta, por exemplo.

É importante que a Escoliose seja identificada e tratada de acordo com a orientação do ortopedista para evitar o desenvolvimento de sintomas ou complicações.

Saiba mais sobre os tipos, sintomas e tratamento:

Sintomas de Escoliose:

• Um ombro mais alto do que o outro;
• Escápulas, que são os ossos das costas inclinados;
• Um lado do quadril inclinado para cima;
• Uma perna é mais curta do que a outra;
• Dor muscular, cuja intensidade pode variar de acordo com o grau da Escoliose;
• Sensação de fadiga nas costas, principalmente depois de passar muito tempo em pé ou sentado.

Diagnóstico da Escoliose:

É feito pelo ortopedista, a partir da avaliação dos sinais e sintomas apresentados pelo paciente, além de ser recomendada a realização de alguns exames de imagem para verificar o grau de desvio da coluna.

Tipos de Escoliose:

Pode ser classificada de acordo com a causa e com a região da coluna afetada.

• Idiopática: quando não se conhece a causa, acontece de 65 a 80% dos casos;
• Congênita: quando o bebê já nasce com escoliose devido à má-formação das vértebras;
• Degenerativa: surge na fase adulta devido a lesões, como fraturas ou osteoporose, por exemplo;
• Neuromuscular: que acontece como consequência de condições neurológicas, como a paralisia cerebral, por exemplo.

Classificações da Escoliose:

• Cervical: quando atinge as vértebras C1 a C6;
• Cervico-torácica: quando atinge as vértebras C7 a T1
• Torácica ou dorsal: quando atinge as vértebras T2 a T12
• Toracolombar: quando atinge as vértebras T12 a L1
• Lombar: quando atinge as vértebras L2 a L4
• Lombossacral: quando atinge as vértebras L5 a S1

Tratamento para Escoliose:

Pode variar de acordo com a gravidade da curvatura, do desvio e com o tipo de Escoliose, podendo ser indicados a realização de fisioterapia, uso de colete ou cirurgia, em casos mais graves.

Dados sobre a Escoliose:

Segundo a OMS, a Escoliose afeta de 2% a 4% da população mundial. Ocorre, geralmente, na adolescência e costuma se manifestar durante os estirões de crescimento da infância, acometendo mais meninas do que os meninos.


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Dr. Marcelo da Cunha
Andrade Filho

CRM-PE: 18.123

• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT;

• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Coluna – SBC;

• Coordenador do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Recife – IOT;

• Coordenador de Ortopedia do Hospital Santa Efigênia (Caruaru-PE);

• Especialista em dor pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – HCFMUSP;

• Preceptor e Cirurgião de Coluna do Hospital Otávio de Freitas.